Pertencia a uma família nobre e era dotada de grande beleza. Enfrentando a oposição da família, que pretendia arranjar-lhe um casamento vantajoso, aos dezoito anos Clara abandonou o seu lar para seguir Jesus mais radicalmente. Para isto foi ao encontro de São Francisco de Assis, na Porciúncula e fundou o ramo feminino da Ordem Franciscana, também conhecido por “Damas Pobres” ou Clarissas. Viveu na prática e no amor da mais estrita pobreza.
Quando da invasão de Assis pelos sarracenos, segurando a Hóstia Consagrada, Santa Clara enfrentou-os, dizendo que Jesus Cristo era mais forte que eles. Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugiram. Por este milagre Santa Clara é representada segurando o Ostensório na mão.
Um ano antes de sua morte em 1253, doente, Clara assistiu a Celebração da Eucaristia sem precisar sair do seu leito. Por isso é aclamada como protetora da televisão.
“O mundo recebeu de Clara um claro espelho de exemplo: por entre os prazeres celestiais ela oferece o lírio suave da virgindade. E na terra sentem-se os remédios manifestos do seu auxílio… Ó admirável clareza da bem-aventurada Clara, que quanto mais diligentemente é buscada em pontos particulares mais esplendidamente é encontrada em tudo. Brilhou no século e resplandeceu na religião. Em casa foi luminosa como um raio, no claustro teve o clarão de um relâmpago! Brilhou na vida, irradia depois da morte. Foi clara na terra e reluz no céu! Como é grande a veemência de sua luz e como é veemente a iluminação de sua claridade!” (Trecho da Bula de canonização de Santa Clara, publicada pelo Papa Alexandre IV, que canonizou a Santa em Anagni a 15/8/1255)
“Jesus Hóstia Santa, nós O colocamos à frente das nossas lutas, batalhas e tribulações”
Santa Clara, rogai por nós!