12 de outubro 2017
Fonte: Jornal Ipanema
O padre Flávio Miguel, gestor da Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba, foi à Câmara de Vereadores, nesta terça-feira (10), para falar sobre a atual situação da Irmandade. De acordo com ele, o endividamento atual ultrapassa os R$ 70 milhões.
Além disso, ele declarou que, assim que a Igreja Católica iniciou a gestão, encontrou a unidade em “estado lamentável, com aparelhos sucateados, dificuldades financeiras e dívidas”. “Nós pegamos uma entidade bem deteriorada”, declarou. “Estamos aqui na Câmara de Vereadores para pedir que essa Casa de Lei, bem como empresários e população nos ajudem a reconstruí-la”, disse.
Já sobre o rombo milionário de dívidas, o padre informou que já começou o processo de negociação com bancos e credores. “Vamos resolver isto ao longo dos anos”, garantiu. Outro ponto explicado por ele é a questão do balanço da situação financeira. “Durante muitos anos não foi feito o balanço do hospital. Fiquei muito surpreso, nunca tinha visto isto na minha vida: uma entidade não ter balanço”, revelou. No mês de abril foi contratada uma auditoria, no qual o resultado será apresentado nesta terça-feira (10).
Médicos sem receber
Sobre o pagamento dos médicos, o problema foi sanado, no entanto, relata ele, há uma dívida de R$ 3 milhões referente a novembro e dezembro do ano passado.
Repasse
As verba federais, estaduais e municipais devem ajudar a fazer melhor investimento na reestrutura do hospital, disse o padre. Já o valor de R$ 6,9 milhão, repassado pela Prefeitura de Sorocaba, o gestor colocou que “não pode mexer, pois teria problemas com o Tribunal de Contas”.
A Santa Casa Misericórdia de Sorocaba atende, atualmente, o Sistema Único de Saúde.
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