Vovô e Vovó
Eternas figuras humanas que hoje queremos homenagear, contemplando com carinho os cabelos brancos, o profundo olhar, as rugas na fronte e na face, sinais da experiência e memória de tantos anos vividos. Que bom poder formar uma roda para ouvir com atenção os sábios conselhos, as palavras fartas, indicadoras de novos horizontes em nossa vida.
Queremos tocar e sentir a energia que suas abençoadas mãos transmitem, e hoje, embora trêmulas, ainda semeiam os frutos da experiência de vida. Permita-nos, neste momento especial, acompanhar com ternura seus passos lentos, algumas vezes trôpegos, mas cheios da sabedoria que a vida lhes ensinou.
Queremos abraçá-los e também aplaudi-los, com muita emoção e ternura, pedindo a Deus que os abençoe e lhes conserve a saúde. A esperança nos leva a crer que outros dias lindos acontecerão, pois vocês são frutos da mais bela obra que Deus colocou na nossa história.
Origem da data
A data foi escolhida por ser o dia em que a Igreja celebra a festa de Sant’Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo. Após a festa de São Joaquim ter sofrido várias alterações ao longo dos tempos, no século XX o Papa Paulo VI associou num único dia, 26 de julho, a celebração dos pais de Maria Santíssima.
Em 1584, por decreto do papa Gregório VIII, o casal foi considerado santo pela vida casta e por serem avós de Cristo. Segundo preceitos bíblicos, o casal Ana e Joaquim não podia ter filhos, o que era considerado uma maldição e dava o direito ao marido de ter filhos com outras mulheres. Ao se retirar ao deserto para orar e fazer penitências, Joaquim recebeu a visita de um anjo que lhe disse para voltar para casa, pois suas preces seriam atendidas.
Apesar da esterilidade e idade, pouco tempo depois, Ana deu a luz a Maria.