Adoração Perpétua é uma prática religiosa que consiste em adorar o Santíssimo Sacramento sem interrupção. Ela é realizada em muitas igrejas católicas ao redor do mundo e é uma forma de demonstrar amor e respeito pelo corpo e sangue de Cristo.
A Adoração Perpétua teve início em 1226, quando o rei francês Luís VII pediu que o Santíssimo Sacramento fosse exposto como uma forma de celebrar a vitória sobre os albigenses, uma heresia que se espalhou no sul da França na Baixa Idade Média nos séculos XII e XIII. Foi então que, em ação de graças, o Santíssimo Sacramento foi exposto, coberto apenas por um fino véu, na Capela da Santa Cruz. Diante da grande quantidade de fiéis que para ali se dirigiram afim de adorar Jesus Sacramentado, o Bispo Dom Pierre de Corbie julgou conveniente continuar que a Adoração fosse continuada pela noite, bem como por todo o dia.
A Adoração Perpétua só foi interrompida pela Revolução Francesa. Como estabelecida em 1226, foi posteriormente ratificada pela Santa Sé e assim se manteve ininterruptamente até 1792, quando o caos e as perseguições religiosas promovidas pela Revolução Francesa forçaram que a Adoração a Jesus Sacramentado fosse interrompida por 27 anos, só voltando a ser retomada em 1829.
A Adoração Perpétua se expandiu pela Europa com a “Devoção das Quarenta Horas”, estabelecida oficialmente em 1592. Foi através da “Devoção das Quarenta Horas” que a Adoração Perpétua se estendeu por várias igrejas de Roma até que aos poucos estendeu-se por todo mundo. E é por isso que se pode dizer, verdadeiramente, que durante cada hora do ano, o Santíssimo Sacramento, exposto solenemente, é adorado por multidões de fiéis.
