Inde a Primis – o culto do preciosíssimo sangue de Jesus Cristo
“Desde os primeiros meses do nosso serviço pontifício aconteceu-nos muitas vezes – e não raro a palavra foi precursora ansiosa e inocente do nosso próprio sentir – convidar os fiéis, em matéria de devoção viva e cotidiana, a se volverem com ardente fervor para a expressão divina da misericórdia do Senhor sobre as almas individuais, sobre a sua Igreja santa e sobre o mundo inteiro, dos quais todos Jesus continua sendo o Redentor e o Salvador. Queremos dizer a devoção ao Preciosíssimo Sangue.
Esta devoção foi-nos instilada no próprio ambiente doméstico em que floresceu a nossa infância, e sempre recordamos com viva emoção a recitação das ladainhas do Preciosíssimo Sangue que os nossos velhos pais faziam no mês de julho.
Lembrados da salutar exortação do Apóstolo: “Estai atentos a vós mesmos e a todo o rebanho: nele o Espírito Santo vos constituiu guardiães, para apascentardes a Igreja de Deus, que ele adquiriu para si pelo sangue de seu próprio Filho” (At 20,28)
Concedemos a bênção apostólica a cada um de vós e a todos os vossos rebanhos, e de modo particular aos que generosa e piedosamente responderem ao nosso convite”. Dado em Roma, junto a S. Pedro, no dia 30 de junho de 1960, JOÃO PP. XXIII
Caríssimos Irmãos e Irmãs: Inicia-se hoje o mês de Julho, que a tradição popular dedica à contemplação do Preciosíssimo Sangue de Cristo, imperscrutável mistério de amor e de misericórdia.
Na Liturgia de hoje, o Apóstolo Paulo afirma na Carta aos Gálatas que “foi para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1). Esta liberdade tem um preço alto: é a vida, o Sangue do Redentor. Sim! O Sangue de Cristo é o preço que Deus pagou para libertar a humanidade da escravidão do pecado e da morte
Na Liturgia de hoje, o Apóstolo Paulo afirma na Carta aos Gálatas que “foi para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1). Esta liberdade tem um preço alto: é a vida, o Sangue do Redentor. Sim! O Sangue de Cristo é o preço que Deus pagou para libertar a humanidade da escravidão do pecado e da morte.
O Sangue de Cristo é a prova evidente do amor do Pai celeste por todos os homens, sem excluir ninguém
Tudo isto foi muito bem realçado pelo Beato João XXIII, devoto do Sangue do Senhor desde a infância, quando em família ouvia falar dele nas Ladainhas especiais. Quando foi eleito Papa, escreveu uma Carta Apostólica para promover o seu culto (Inde a primis) convidando os fiéis a meditar acerca do valor infinito daquele Sangue, do qual “uma só gota pode salvar o mundo inteiro de qualquer culpa” (Hino Adoro Te devote)
Oxalá a meditação do sacrifício do Senhor, penhor de esperança e paz para o mundo, sirva de encorajamento e de estímulo para construir a paz também lá onde ela parece ser quase inatingível.
Maria, Mãe d’Aquele que com o seu Sangue redimiu o mundo, abençoe os esforços perseverantes de todos”. JOÃO PP. II – Roma, domingo, 1° de Julho de 2001.
Em união com Maria, com os anjos e santos, prestemos a Adoração, o Louvor, a Reparação e apresentemos nossas súplicas ao Preciosíssimo Sangue de Jesus contido no Santíssimo Sacramento.